Dúvidas Frequentes

O Laboratório Santa Clara, preocupado com o seu cliente, dispôs desse canal de informações para sanar dúvidas existentes e recorrentes, confira!

Obs.: Texto extraído do Informativo Técnico 5ª Edição de 02/12/19 do Laboratório de Apoio Hermes Pardini, com acréscimo dos tipos de Teste do Pezinho disponíveis no Help do Pardini.

Teste do Pezinho é um exame realizado no bebê. É chamado dessa forma porque consiste na coleta de algumas gotinhas de sangue do calcanhar, que são depositadas em papel filtro especial. A coleta é feita nesse local porque nele estão presentes muitos vasos sanguíneos, o que facilita o acesso ao sangue. Porém, também pode ser realizado na veia, mas as gotas não devem conter anticoagulante e precisam ser direcionadas direto no cartão filtro, logo após a coleta.

O teste ajuda a diagnosticar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas capazes de afetar o desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido, mas que não apresentam sintomas detectáveis. Antes do nascimento, o feto está relativamente protegido dos malefícios de uma doença metabólica. Isso acontece por causa da placenta, que fornece nutrientes e promove a filtragem de metabólitos tóxicos.

Com o Teste do Pezinho, é possível promover o tratamento específico, que permite diminuir ou eliminar lesões irreversíveis, como deficiência mental e física, e até mesmo evitar a morte.

Por isso, realizar o teste é necessário, ainda que não haja histórico familiar dessas doenças.

Mesmo numa criança saudável no nascimento, os primeiros sintomas podem demorar meses ou anos para se manifestarem.

Recomenda-se que a família leve o bebê para realizar o teste entre o segundo e o quinto dia do nascimento. Fora desse período, o teste não é invalidado, mas a efetividade da análise pode ser reduzida.

Além disso, é importante amamentar a criança antes de fazer o exame, para obter um diagnóstico mais fácil e com resultados mais precisos. Por ser rápido e pouco invasivo, o exame não causa riscos ao bebê.

Bebês prematuros também podem fazer o exame. No entanto, são necessárias mais coletas: a segunda após 120 dias do nascimento e, em caso de transfusão de sangue, mais uma após 120 dias da última transfusão.

Existem diversos tipos de Teste do Pezinho, a diferença entre eles está na quantidade de doenças e condições pesquisadas em cada tipo de teste.

No Brasil, o Teste Básico deve ser realizado em todo recém-nato de forma obrigatória conforme determinação do Ministério da Saúde.

A principal diferença entre os Testes do Pezinho está na tecnologia utilizada para análise e na quantidade de doenças e condições pesquisadas. Os Testes do Pezinho disponíveis são:

TESTE DO PEZINHO AMPLIADO:

Aminoácidos, cromatografia qualitativa, Fenilalanina (PKU) quantitativo, Hemoglobinopatias (HPLC), Tripsina Neonatal, TSH Neonatal (TSH-Tireotrofina), T4 Neonatal (T4-Tiroxina), 17 OH Progesterona Neonatal (17 Hidroxiprogesterona).

TESTE DO PEZINHO BÁSICO:

Aminoácidos, cromatografia qualitativa, Fenilalanina (PKU), Hemoglobinopatias (HPLC), TSH Neonatal (TSH-Tireotrofina).

TESTE DO PEZINHO COMPLETO:

HIV 1 E 2 (dupla testagem) Neonatal, Perfil Bioquímico para Doenças Lisossômicas/Doença de Gaucher/Doença de Pompe/Doença de Fabry, Pesquisa da Mutação 35 DELG no Gene GJB2 (Conexina 26), Pesquisa de Chagas Congênita (Anticorpos IgG Anti-Trypanosoma cruzi), Pesquisa de Citomegalovírus Congênito (Anticorpos IgM Anti-Citomegalovírus), Pesquisa de Deficiência de Biotinidase (Atividade Enzimática da Biotinidase), Pesquisa de Deficiência de Glicose 6-Fosfato Desidrogenase (Atividade Enzimática da G6PD), Pesquisa de Fibrose Cística (Tripsina Imuno Reativa - IRT), Pesquisa de Galactosemia (Galactose total), Pesquisa de Hemoglobinopatias (HbFA, HbAF e outros fenótipos), Pesquisa de Hiperplasia Supra-renal Congênita (17 Alfa-OH-Progesterona Neonatal), Pesquisa de Hipotireoidismo Congênito (Tireotropina-TSH-Neonatal/Tiroxina-T4-Neonatal), Pesquisa de Rubéola Congênita (Anticorpos IgM Anti-Rubéola), Pesquisa de Sífilis Congênita (Anticorpos IgM Anti-Treponema pallidum), Pesquisa de Toxoplasmose Congênita (Anticorpos IgM Anti-Toxoplasma Gondii), Pesquisa para Mucopolissacaridose Tipo 1 (MPS 1), Pesquisa para SCID, AGAMA e outras Linfopenias de Células T e B (Detecção de TREC e KREC), Triagem para Erros Inatos do Metabolismo (Pesquisa de Distúrbios dos Ácidos Orgânicos, Pesquisa de Distúrbios da Beta Oxidação dos Ácidos Graxos, Pesquisa de Distúrbios do Ciclo da Uréia, Pesquisa de Aminoacidopatias, Dosagem da Fenilalanina, Dosagem da Tirosina, Relação Molar, Fenilalanina/Tirosina).

TESTE DO PEZINHO ESTENDIDO:

Aminoácidos, cromatografia qualitativa, Biotinidase Neonatal, Fenilalanina (PKU) quantitativo, Galactose Total (Triagem Neonatal), G6PD, Hemoglobinopatias (HPLC), Tripsina Neonatal, TSH Neonatal (TSH-Tireotrofina), T4 Neonatal (T4-Tiroxina), 17 OH Progesterona Neonatal (17 Hidroxiprogesterona).

TESTE DO PEZINHO EXPANDIDO:

Pesquisa de Deficiência de Biotinidase (Atividade Enzimática da Biotinidase), Pesquisa de Fibrose Cística (Tripsina Imuno Reativa - IRT), Pesquisa de Galactosemia Clássica (Galactose total), Pesquisa de Hemoglobinopatias (HbFA, HbAF e outros fenótipos), Pesquisa de Hiperplasia Supra - renal Congênita (17 Alfa-OH-progesterona Neonatal), Pesquisa de Hipotireoidismo Congênito (Tireotropina-TSH-Neonatal/Tiroxina-T4-Neonatal), Pesquisa de Toxoplasmose Congênita (Anticorpos IgM Anti-Toxoplasma Gondii), Triagem para Erros Inatos do Metabolismo (Pesquisa de Distúrbios dos Ácidos Orgânicos, Pesquisa de Distúrbios da Beta Oxidação dos Ácidos Graxos, Pesquisa de Distúrbios do Ciclo da Uréia, Pesquisa de Aminoacidopatias, Dosagem da Fenilalanina, Dosagem da Tirosina, Relação Molar Fenilalanina/Tirosina).

TESTE DO PEZINHO MASTER:

Aminoácidos, cromatografia qualitativa, Biotinidase Neonatal, Citomegalovírus IgM Neonatal, Fenilalanina (PKU) quantitativo, Galactose Total (Triagem Neonatal), G6PD, Hemoglobinopatias (HPLC), Rubéola IgM Neonatal, Sífilis IgM Neonatal, Toxoplasmose IgM Neonatal, Tripsina Neonatal, Trypanossoma cruzi IgG Neonatal, TSH Neonatal (TSH-Tireotrofina), T4 Neonatal (T4-Tiroxina), 17 OH Progesterona Neonatal (17 Hidroxiprogesterona).

TESTE DO PEZINHO MASTER + HIV:

Aminoácidos, cromatografia qualitativa, Biotinidase Neonatal, Citomegalovírus IgM Neonatal, Fenilalanina (PKU) quantitativo, Galactose Total (Triagem Neonatal), G6PD, Hemoglobinopatias (HPLC), HIV-1 Neonatal, Rubéola IgM Neonatal, Sífilis Neonatal, Toxoplasmose IgM Neonatal, Tripsina Neonatal, Trypanossoma cruzi IgG Neonatal, TSH Neonatal (TSH-Tireotrofina), T4 Neonatal (T4-Tiroxina), 17 OH Progesterona Neonatal (17 Hidroxiprogesterona).

TESTE DO PEZINHO MASTER + MCAD:

Aminoácidos, cromatografia qualitativa, Biotinidase Neonatal, Citomegalovírus IgM Neonatal, Fenilalanina (PKU) quantitativo, Galactose Total (Triagem Neonatal), G6PD, Hemoglobinopatias (HPLC), Mutação no Gene da MCAD (Mutação A985G), Rubéola IgM Neonatal, Sífilis Neonatal, Toxoplasmose IgM Neonatal, Tripsina Neonatal, Trypanossoma cruzi IgG Neonatal, TSH Neonatal (TSH-Tireotrofina), T4 Neonatal (T4-Tiroxina), 17 OH Progesterona Neonatal (17 Hidroxiprogesterona).

TESTE DO PEZINHO MOLECULAR:

Aminoácidos, G6PD, Hemoglobinopatias (HPLC), Mutação no Gene da MCAD (Mutação A985G), Rubéola IgM Neonatal, Sífilis Neonatal, Surdez Congênita CON26 (Mutações 35DELG e RFLP para 167T do gene CON26), Toxoplasmose IgM Neonatal, Tripsina Neonatal, Trypanossoma cruzi IgG Neonatal, TSH Neonatal (TSH-Tireotrofina), T4 Neonatal (T4-Tiroxina), 7 OH Progesterona Neonatal (17 Hidroxiprogesterona).

TESTE DO PEZINHO PERFIL AMPLIADO DLE:

Pesquisa de Aminoacidopatias por Espectrometria de Massas em Tandem (Análise Qualitativa de Aminoácidos), Pesquisa de Deficiência de Biotinidase (Atividade Enzimática da Biotinidase), Pesquisa de Fenilcetonúria (PKU) por Espectrometria de Massas em Tandem/Fenilalanina, Pesquisa de Fibrose Cística (Tripsina Imuno Reativa-IRT), Pesquisa de Hemoglobinopatias (HbFA, HbAF e outros fenótipos), Pesquisa de Hiperplasia Supra-renal Congênita (17 Alfa-OH-Progesterona Neonatal), Pesquisa de Hipotireoidismo Congênito (Tireotrofina-TSH-Neonatal/Tiroxina-T4-Neonatal).

TESTE DO PEZINHO PERFIL BÁSICO DLE:

Pesquisa de Deficiência de Biotinidase (Atividade Enzimática da Biotinidase), Pesquisa de Fenilcetonúria (PKU) por Espectrometria de Massas em Tandem/Fenilalanina, Pesquisa de Fibrose Cística (Tripsina Imuno Reativa-IRT), Pesquisa de Hemoglobinopatias (HbFA, HbAF e outros fenótipos), Pesquisa de Hiperplasia Supra-renal Congênita (17 Alfa-OH-Progesterona Neonatal), Pesquisa de Hipotireoidismo Congênito (Tireotrofina-TSH-Neonatal).

TESTE DO PEZINHO PLUS:

Aminoácidos, cromatografia qualitativa, Biotinidase Neonatal, Fenilalanina (PKU) quantitativo, Galactose Total (Triagem Neonatal), Hemoglobinopatias (HPLC), Toxoplasmose IgM Neonatal, Tripsina Neonatal, TSH Neonatal (TSH-Tireotrofina), T4 Neonatal (T4-Tiroxina), 17 OH Progesterona Neonatal (17 Hidroxiprogesterona).

Nota: A Relação Fenilalanina/Tirosina no cartão PKU, no momento, é disponibilizada somente no Teste do Pezinho Expandido e Teste do Pezinho Completo. Nos demais Testes do Pezinho, a Relação Fenilalanina/Tirosina é realizada somente no soro.

Já a Relação Fenilalanina/Tripsina, não é realizada nem no cartão PKU e nem no soro.

É importante consultar o pediatra que acompanha o bebê sobre todas as doenças pesquisadas no Teste do Pezinho, pois a cada dia surgem novos testes. Atualmente é possível pesquisar cerca de 100 doenças, dependendo do tipo de Teste do Pezinho solicitado.

Alguns exames podem sofrer alterações com a prática de exercícios físicos, como o CPK e a prolactina por exemplo. Entre em contato com o laboratório para solicitar maiores informações antes de realizar a coleta.

Sim, por isso é importante informá-los ao laboratório antes de realizar a coleta.

Sim, é permitida a ingestão habitual de água, desde que seja água pura (sem gás ou aromatizada).

Não. Qualquer tipo de alimento pode interferir nos resultados de seus exames, mesmo se não tiver açúcar. É permitido somente a ingestão habitual de água.

Sim. Aspirina é o nome popular do ácido acetilsalicílico. Ela está presente em muitos analgésicos e antitérmicos, tais como AAS, Buferin, Doril, Melhoral, Aspirina Forte, Cibalena, Doloxene-A e Aspirina C. Mas também em antiácidos (Alka-Seltzer e Engov), onde está associada a outras substâncias farmacológicas. Por isso guarde bem: todos os remédios com ácido acetilsalicílico interferem nos exames de coagulação do sangue. Porém, não deixe de tomar nenhum medicamento sem a autorização de seu médico, apenas informe ao laboratório sobre o seu uso.

Não. Somente se seu médico solicitar desta maneira. Caso contrário pode ser colhido em qualquer período do dia, desde que permaneça 4 horas sem urinar.

Não. Alguns exames como Ferro, ATHC, prolactina por exemplo, devem ser colhidos na parte da manhã, pois fisiologicamente, sofrem alterações se coletados em outro período.

Claro. Alguns exames, aliás, são solicitados exatamente porque a pessoa está com febre. A intenção é verificar se alguma infecção é a responsável. Porém, em algumas circunstâncias, a doença responsável pela febre pode interferir nos exames destinados a avaliar aspectos metabólicos e imunológicos. Por cautela, consequentemente, consulte o seu médico ou o laboratório antes de fazer o exame.

Sim, por exemplo, no de urina. Por isso o ideal é fazê-lo fora do período menstrual. Mas, se for urgente, a urina pode ser colhida, adotando-se dois cuidados: assepsia na hora do exame e o uso de tampão vaginal, para o sangue menstrual não se misturar à urina.

Alguns, sim. Por exemplo, os de glicemia e dosagem de fator VIII de coagulação. Tanto que, antes de fazê-los, você não pode ter se submetido a qualquer esforço físico. Além disso, lembre-se: os exames laboratoriais são padronizados para a realização em condições ideais, bem definidas. É o que os médicos chamam de condições basais. Em consequência, testes feitos após esforços físicos terão eventualmente valores diferentes dos que você tem.

Sim, mas principalmente no de triglicérides. Por exemplo, uma pessoa com triglicérides elevadas e que adota uma dieta rígida na véspera do exame terá um resultado falsamente baixo. Já alguém com triglicérides normais, mas que come uma feijoada no dia anterior, apresentará resultado falsamente alto.

É a que você costuma comer no seu dia a dia. Portanto, essa instrução significa apenas o seguinte: não mude a alimentação.

A 1ª amostra do exame Parasitológico de fezes seriado deve ser colhida sem uso de laxante para que o material fecal possa ser avaliado macroscopicamente (para verificar presença de muco, pus, sangue etc.) e também para poder ser realizada uma técnica de pesquisa de larvas de um determinado parasita na qual há necessidade das fezes não estarem semi-líquidas/líquidas.

Isto chama-se hematoma: extravasamento de sangue para fora da veia. Ele pode ocorrer em determinadas situações, tais como: veias finas, delicadas, com muita pressão; falta de boa compressão no local da punção; e paciente usando algum medicamento que altera a coagulação do sangue, entre os quais a aspirina.

A recomendação é feita para os hormônios que sofrem flutuação conforme o dia do ciclo, como o LH, FSH, estradiol e progesterona.